terça-feira, março 26, 2013

Segurança nas Escolas

Não estou falando de drogas nem bullying, mas um caso da polícia me chocou hoje. Uma manicure (e psicopata) Suzana Figuereido ligou pra escolinha de João Felipe, 6 anos, se passando por sua mãe. Informou pelo telefone seu nome completo, o nome da criança, a turma e a sala que ele estudava, e avisou que esqueceu que a criança tinha médico marcado e que Manuela, a madrinha, passaria para apanhá-lo de táxi. Parece coisa de filme de terror. A monstra chegou a ligar novamente dizendo que o táxi estava chegando, se o menino estava pronto.

Dali, João Felipe desapareceu. A manicure chegou a acompanhar a mãe da criança até a escola pra ajudar a procurá-lo. Na tarde de ontem a criança foi encontrada morta, dentro de uma mala, na casa de Suzana! Um crime bárbaro! O pequeno foi enterrado hoje (26) em Barra do Piraí, município de 100 mil habitantes no Rio de Janeiro. O motivo? Ela teria um caso com o pai do garoto e pediu ajuda ao amigo taxista e outro homem pra dar um susto no pai, sumindo com a criança.

Não, isso não virou plantão de polícia,mas me chama a atenção em relação à segurança nas escolas. Se alguém conhecido da criança, uma vizinha ou amigo do pai, chegassem pra apanhar seu filho, a escola onde ele estuda permitiria sua saída? Se uma ex-babá aparecesse pra levá-lo, ele iria com ela? Pra meu terror, todas as respostas seriam sim. Meu filho me espera ir buscá-lo dentro de uma salinha de vídeo porque almoça na escola e prefiro que ele não desça pro pátio após o almoço, então acho mais difícil alguém retirá-lo de dentro da sala,mas não impossível. E se ele estivesse no pátio, iria com a babá que pediu demissão lá de casa ou a mãe/pai de um coleguinha? Sem piscar os olhos! Isso me assustou. Precisamos exigir mais segurança na saída das escolas, mas além disso, alertar a criança que ela só sai de lá com você, ou o pai, ou a vovó e ponto final.

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