Não estou falando de drogas nem bullying, mas um caso da polícia me chocou hoje. Uma manicure (e psicopata) Suzana Figuereido ligou pra escolinha de João Felipe, 6 anos, se passando por sua mãe. Informou pelo telefone seu nome completo, o nome da criança, a turma e a sala que ele estudava, e avisou que esqueceu que a criança tinha médico marcado e que Manuela, a madrinha, passaria para apanhá-lo de táxi. Parece coisa de filme de terror. A monstra chegou a ligar novamente dizendo que o táxi estava chegando, se o menino estava pronto.
Dali, João Felipe desapareceu. A manicure chegou a acompanhar a mãe da criança até a escola pra ajudar a procurá-lo. Na tarde de ontem a criança foi encontrada morta, dentro de uma mala, na casa de Suzana! Um crime bárbaro! O pequeno foi enterrado hoje (26) em Barra do Piraí, município de 100 mil habitantes no Rio de Janeiro. O motivo? Ela teria um caso com o pai do garoto e pediu ajuda ao amigo taxista e outro homem pra dar um susto no pai, sumindo com a criança.
Não, isso não virou plantão de polícia,mas me chama a atenção em relação à segurança nas escolas. Se alguém conhecido da criança, uma vizinha ou amigo do pai, chegassem pra apanhar seu filho, a escola onde ele estuda permitiria sua saída? Se uma ex-babá aparecesse pra levá-lo, ele iria com ela? Pra meu terror, todas as respostas seriam sim. Meu filho me espera ir buscá-lo dentro de uma salinha de vídeo porque almoça na escola e prefiro que ele não desça pro pátio após o almoço, então acho mais difícil alguém retirá-lo de dentro da sala,mas não impossível. E se ele estivesse no pátio, iria com a babá que pediu demissão lá de casa ou a mãe/pai de um coleguinha? Sem piscar os olhos! Isso me assustou. Precisamos exigir mais segurança na saída das escolas, mas além disso, alertar a criança que ela só sai de lá com você, ou o pai, ou a vovó e ponto final.
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